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domingo, 16 de março de 2014

Post. 128: EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE

A experiência de quase morte (EQM) se dar quando o indivíduo é pronunciado clinicamente morto ou muito perto da morte, e se refere a um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas a situações de uma morte iminente. Desconforto no inicio, mudança no estado de consciência, contato com outro plano existencial e suspensão dos  sintomas físicos são alguns dos quadros psicológicos dos pacientes.


A experiência e as sensações
Nesta situação alguns indivíduos escutam o médico declarar sua morte;
Podendo vivenciar a “experiência do túnel”, alguns descrevem esta experiência como passar por um túnel escuro com uma luz ao final, que em geral levam a um local celeste e/ou ao encontro com parentes e amigos desencarnados ou com uma presença amiga que não sabem quem é ou identificar;
Tendo uma capacidade de percepção mais aguçada;
Ou ficam observando o seu corpo físico;
Experiência de flutuar fora do corpo;
Podem ver e conversar com entes ou amigos já desencarnados;
Sentem sensação de paz profunda e de amor incondicional;
Convicção da realidade espiritual;
Já outras pessoas narram que reviram fatos ocorridos em sua vida, tanto bons como ruins.
A maioria descreve a experiência como positiva, entretanto há alguns relatos de experiência de quase morte que foram consideradas negativas, vivenciando uma sensação de perda, de vazio, de medo e até mesmo de estar em um ambiente “infernal”.

As pessoas que passam por esta experiência se dar conta que os momentos terminais da existência física não são tão angustiantes quanto pensavam; o medo da morte diminui e passam a acreditar na vida após a morte; o interesse religioso aumenta;  diminui o desejo do sucesso, de ser e se sentir aprovado pelos outros; podem alterar de forma permanente as suas atitudes, as crenças que acreditam, os seus valores ampliam; passam a acreditar na espiritualidade; passam a dar mais atenção as outras pessoas, valorizar a vida; e a diminuição do materialismo e da competitividade também acontecem.

No entanto, muitas vezes essas pessoas que passam por uma experiência de quase morte sofrem, pois tem medo de falar aos familiares, amigos e médicos o que viram e o que sentiram, com receio de serem ridicularizados, ou rejeitados, ou serem tomados como “loucos”, ou “doentes”, ou por tal experiência está contra o que prega a sua religião, o que os desencorajam à procurar ajuda para compreender melhor a experiência de quase morte; outros sentem dificuldades em se reintegrarem ao circulo familiar e de amizade, porque assumem novas posturas que vão contra aquelas do meio social e religioso nos quais viviam.

A experiência de quase morte é mais uma oportunidade Divina, um chamamento de Deus para uma reflexão mais completa sobre a vida, o que realizou ou deixou de fazer. Senão tinham uma abertura espiritual, passam a acreditar na espiritualidade por meio da própria experiência, buscando um novo sentido para a vida, uma nova oportunidade de recomeçar, como melhor aplicar as potencialidades Divinas. As vezes, para algumas pessoas é preciso um “reset” mais complexo como a experiência de quase morte,  para se dar conta das diretrizes que esta dando na vida. Já para outras um exame de consciência, uma  auto analise já é o bastante para tomar novos rumos para sua vida, pois cada dia é uma nova oportunidade de recomeçar sem experiências mais complexas com a experiência de quase morte.

 As seguintes perguntas do O Livro do Espíritos explica a experiência de quase morte:

157. No momento da morte, a alma sente, alguma vez,qualquer aspiração ou êxtase que lhe faça entrever o mundo onde vai de novo entrar?
“Muitas vezes a alma sente que se desfazem os laços que a prendem ao corpo. Emprega então todos os esforços para desfazê-los inteiramente. Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se diante de si e goza, por antecipação, do estado de Espírito.”

374. Na condição de Espírito livre, tem a pessoa consciência do seu estado mental?
“Frequentemente tem. Compreende que as cadeias que lhe obstam ao vôo são prova e expiação.”

407. É necessário o sono completo para a emancipação do Espírito?
“Não; basta que os sentidos entrem em torpor para que o Espírito recobre a sua liberdade. Para se emancipar, ele se aproveita de todos os instantes de trégua que o corpo lhe concede. Desde que haja prostração das forças vitais, o Espírito se desprende, tornando-se tanto mais livre, quanto mais fraco for o corpo.”
Assim se explica que imagens idênticas às que vemos, em
sonho, vejamos estando apenas meio dormindo, ou em simples
modorra.

424. Por meio de cuidados dispensados a tempo, podem reatar-se laços prestes a se desfazerem e restituir-se à vida um ser que definitivamente morreria se não fosse socorrido?
“Sem dúvida e todos os dias tendes a prova disso. O magnetismo, em tais casos, constitui, muitas vezes, poderoso meio de ação, porque restitui ao corpo o fluido vital que lhe falta para manter o funcionamento dos órgãos.”
A letargia e a catalepsia derivam do mesmo princípio, que é
a perda temporária da sensibilidade e do movimento, por uma
causa fisiológica ainda inexplicada. Diferem uma da outra em
que, na letargia, a suspensão das forças vitais é geral e dá ao
corpo todas as aparências da morte; na catalepsia, fica localizada,
podendo atingir uma parte mais ou menos extensa do corpo,
de sorte a permitir que a inteligência se manifeste livremente, o
que a torna inconfundível com a morte. A letargia é sempre
natural; a catalepsia é por vezes magnética.

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