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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Post.68: DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

         A doação de órgãos e tecidos é uma das grandes conquistas da ciência, dando a possibilidade a muitos de continuar na matéria, se servindo dos órgãos de doadores vivos ou vindo de cadáver.

        A Doutrina Espírita aprova a doação de órgãos, pois não é contraria às Leis da Natureza, é um beneficio, e sendo uma oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos científicos, colocando-os a serviço de vários necessitados.

       “Se a misericórdia Divina nos confere uma organização física sadia, é justo e valido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a fim de continuarem a jornada. Não há, também, reflexos traumatizantes ou inibidores no corpo espiritual, em contrapartida à mutilação do corpo físico. O doador de olhos não retornará cego ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles que tem o corpo consumido pelo fogo ou desintegrado numa explosão?” Estas palavras de Divaldo Pereira Franco prova que o corpo espiritual fica intacto, pois como sabemos o perispírito não se destrói e nenhuma parte dele é perdida jamais (Leia clicando aqui a postagem sobre o perispírito). O que lesa o perispírito, são os atos incorretos do indivíduo.

O Doador
       Preparado: a atitude voluntária e consciente de ser doador é uma prova de desapego a matéria, gesto de extrema caridade, e de amor incondicional ao próximo, tendo um grande teor moral. Segundo Chico Xavier, a pessoa está em condição de ser doador, quando sempre cultivar desinteresse absoluto em tudo aquilo que ela cede para alguém, sem perguntar ao beneficiado o que fez da dádiva recebida, sem desejar qualquer remuneração, nem mesmo aquela que a pessoa habitualmente espera com o nome de compreensão, sem aguardar gratidão alguma, isto é, se a pessoa chegou a um ponto de evolução em que a noção de posse não mais a preocupa.
       Não preparado: Chico Xavier disse que, se a pessoa se sente prejudicada por uma coisa ou outra no decorrer da vida, ou tenha medo de perder utilidade que julga pertencer-lhe, esta criatura traz a mente vinculada ao apego a determinadas vantagens da existência e com certeza, após a morte do corpo, se inclinará para reclamações descabidas, gerando perturbação em seu próprio corpo intimo. Se a pessoa tiver qualquer apego à posse, inclusive dos objetos, das propriedades, ela não deve doar, porque se perturbará. 

No entanto, há casos relatados de doador que apesar de a doação ter sido involuntária, foram beneficiados com o ato e fariam tudo novamente. Pois, a doação traz benefício espiritual, e sendo muitas vezes o doador beneficiado pelas preces e vibrações de gratidão e carinho por parte do receptor e sua família.  

A Doação
       Se o rompimento do cordão fluídico não tenha se completado, no momento da retirada dos órgãos, a Espiritualidade dispõe de recursos para impedir impressões penosas e sofrimentos aos doadores. Pois, o espírito que acaba de deixar a vida pode sofrer com o procedimento, como virmos antes, vai depender do apego material que esse espírito tiver com o corpo físico. Mesmo assim, o sofrimento será nada mais que uma impressão, ou no máximo, uma repercussão energética. Geralmente não passa de um sofrimento moral; mas cada caso é um caso.

Rejeição
       Quando ocorre a rejeição do órgão é que, talvez ainda não fosse o momento oportuno  e sua prova ainda não tivesse acabado. Mas André Luiz considera a rejeição como um problema claramente compreensível, pois quando a célula é retirada as sua estrutura formadora, no corpo material, indo laboratorialmente para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo, tenderá a adaptar-se ao novo comando - espiritual -  que a revitalizará e a seguir coordenará sua trajetória.      
       Há alguns autores que argumentam que a rejeição pode ocorrer por causa de níveis fluídicos, inclusive alguns argumentam que a rejeição física é consequência de uma rejeição a nível do perispírito.

Transplante Bem Sucedido 
       Se for do merecimento do receptor, haverá uma assimilação energética em torno do órgão recebido e o transplante será bem sucedido; é como se o órgão transplantado se “ajustasse” ao corpo físico do receptor; existem equipes espirituais atuando no processo também, realizando inclusive a adaptação dos fluídos quando necessário.

Apoio Espiritual
       A doação produz alguma repercussão de angustia, perturbação, cujo o grau dependerá da condição evolutiva de cada um, mas este ato da doação será benéfico para o doador e receptor. A espiritualidade amiga fica dando apoio durante todo o processo, ao doador e ao receptor, ou seja nunca ficamos sem a misericórdia de Deus que manda seus ajudantes para auxiliar no processo a todos.


          A doutrina espírita não dita regras de comportamento, apenas oferece esclarecimento para a vida, a escolha dos que fazer é nossa. Doar órgãos é viver o ensinamento de Jesus: “Amai o teu próximo, como a ti mesmo”.  É aliviar a provação do nosso semelhante, e permitir que continue na matéria para seguir na sua caminhada evolutiva para sanar as suas dividas, nisto o doador está contribuindo e muito na evolução do próximo e na própria evolução também.

“O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.”       (Chico Xavier) 






2 comentários:

  1. Acredito que quando uma pessoa é muito apegada a matéria, provavelmente ela nem será doadora, mas e se por acaso, a pessoa morrer sem nunca ter falado sobre isso, e um familiar próximo resolve autorizar a doação. Esse órgão, pode ser rejeitado também? Esse espírito com fica? Desculpa, é uma dúvida que me veio agora.

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    Respostas
    1. Olá, Amigo(a) Leitor(a)!

      A doação de órgãos é sempre positiva. Pelo fato que as vibrações de gratidão e de felicidade daqueles que recebe a doação de órgãos direciona ao doador, vibrações que atingem os desencarnados doadores, mesmo aqueles doadores que sendo materialistas e que não eram doadores, mas tendo a família autorizado a doação.

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      Deus conosco.
      Paz, Luz e Harmonia.
      Jardim Espírita.

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